Kerli faz a espera de 4 anos valer a pena com "Feral Hearts"
Após passar uma boa parte de sua carreira fazendo músicas pop eletrônicas alá "farofas" para tentar emplacar no mercado musical com singles como "Zero Gravity" e "The Lucky Ones" que é o carro-chefe de um EP repleto de sintonizadores e batidas dançantes chamado "Utopia", o futuro da sonoridade das canções da estoniana se tornou incerto.
Muitos achavam que Kerli continuaria com a linha eletro-pop de "Utopia" ou iria se aprofundar mais ainda na música eletrônica que tomou força depois de divulgar "Worlds Apart" , parceria com Seven Lions. Confira abaixo:
Após Kerli ter falado que suas músicas seriam mais sombrias e não tão alegres como as do "Utopia", os fãs da cantora começaram a falar que ela iria retomar as origens e fazer músicas como as do álbum "Love Is Dead", como a faixa título que você pode conferir abaixo:
Falar sobre essas canções acima faz todo o sentido uma resenha crítica que deveria estar falando sobre "Feral Hearts", tudo porque Kerli surpreendeu e juntou os conceitos de "Utopia" e "Love Is Dead" para criar a canção.
Kerli realmente fez uma canção sombria como "Love Is Dead", mas ao contrario da canção antiga que era como um "muro das lamentações" e seus "O amor morreu, o amor se foi, o amor não mora mais aqui", em "Feral Hearts" ela se torna mais madura para enfrentar esses problemas com seu "coração feroz".
Apesar de emotiva, cativante e melancólica como uma balada romântica, em "Feral Hearts" Kerli abre espaço para sintonizadores eletrônicos não tão agressivos como as das músicas do "Utopia", mas que deram um toque mágico para a canção.
O vídeo também é outra obra-prima, todo trabalhado na mitologia estoniana com a cantora retratando deuses como Näkk (deusa do oceano), a Deusa Aranha (diz a lenda que foi um dos primeiros seres vivos da Terra), o Veado Branco que é considerado um "mensageiro do além". Confira abaixo:
Letra: 92.7
Melodia: 92.2
Sonoridade. 92.2
Média: 92.7 , excelente.